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1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 30: e23020323en, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528629

RESUMO

ABSTRACT The literature on hemodynamic responses during inspiratory muscle exercise (IME) lacks a consensus. To evaluate and compare hemodynamic responses during an IME session with and without resistive load, 15 sedentary men were subjected to two randomized IME sessions: one with 40% of maximal inspiratory pressure (IME 40%) and another without a resistive load (Sham), both of which were performed for two minutes over eight sessions with one-minute intervals. Systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), mean blood pressure (MBP), total peripheral resistance (TPR), stroke volume (SV), cardiac output (CO), and heart rate (HR) were measured by infrared digital photoplethysmography during five basal minutes and during the IME sessions. One-way analysis of variance and the Student's t test for paired data were used to analyze hemodynamic response and delta values between sessions. Effect size was evaluated by Cohen's D. A 5% significance level was adopted. SBP responses (sham: ∆−1±2 vs. 40%: ∆−4±2mmHg, p=0.27), DBP (sham: ∆2±1 vs. 40%: ∆1±2mmHg, p=0.60) and MBP (sham: ∆2±1 vs. 40%: ∆0±2mmHg, p=0.28) were similar between sessions. HR increases were higher in the 40% IME session than in the sham session (sham: ∆9±2 vs. 40%: ∆3±2bpm, p=0.001). SV only decreased during the sham session but responses were similar between sessions (sham: ∆−2±2 vs. IME 40%: ∆−6±2ml, p=0.13). Both sessions did not change SBP, DBP, MBP, CO, and TPR, but we observed a greater increase in HR in the IME 40% session. Only the Sham session decreased SV.


RESUMEN No hay consenso en la literatura sobre las respuestas hemodinámicas durante el ejercicio muscular inspiratorio (EMI). El objetivo de este estudio fue evaluar y comparar las respuestas hemodinámicas durante una sesión de EMI con y sin carga resistiva. Para ello, quince hombres sedentarios recibieron dos sesiones aleatorias de EMI: el 40% de la presión inspiratoria máxima (EMI 40%) y sin carga resistiva (sham), realizadas durante dos minutos, ocho sesiones y a intervalos de un minuto. La presión arterial sistólica (PAS), la presión arterial diastólica (PAD), la presión arterial media (PAM), la resistencia periférica total (RPT), el volumen sistólico (VS), el gasto cardíaco (GC) y la frecuencia cardíaca (FC) se midieron mediante fotopletismografía infrarroja digital durante cinco minutos al inicio y durante las sesiones de EMI. Se utilizaron ANOVA unidireccional y la prueba t de Student a datos emparejados para analizar la respuesta hemodinámica y los valores delta entre las sesiones. El tamaño del efecto se evaluó por el d de Cohen. El nivel de significancia adoptado fue de 5%. Las respuestas de PAS (sham: Δ−1±2 vs. 40%: ∆−4±2mmHg, p=0,27), PAD (sham: ∆2±1 vs. 40%: ∆1±2mmHg, p=0,60) y PAM (sham: ∆2±1 vs. 40%: ∆0±2mmHg, p=0,28) fueron similares entre las sesiones. El incremento de la FC fue mayor en la sesión de EMI 40% comparada con la sesión sham (sham: Δ9±2 vs. 40%: ∆3±2bpm, p=0,001). El VS tuvo una disminución exclusiva durante la sesión sham, pero la respuesta fue similar entre las sesiones (sham: Δ−2±2 vs. EMI 40%: ∆−6±2ml, p=0,13). Ambas sesiones no tuvieron cambios en las variables PAS, PAD, PAM, DC y RPT, pero se observó un mayor incremento de la FC en la sesión EMI 40%. Solamente en la sesión sham hubo una reducción del VS.


RESUMO A literatura carece de um consenso sobre respostas hemodinâmicas durante o exercício muscular inspiratório (EMI). Este estudo buscou avaliar e comparar as respostas hemodinâmicas durante uma sessão de EMI com e sem carga resistiva. Para tanto, 15 homens sedentários foram submetidos a duas sessões randomizadas de EMI: 40% da pressão inspiratória máxima (EMI 40%) e sem carga resistiva (sham), realizadas por dois minutos em oito sessões e com intervalos de um minuto. A pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), resistência periférica total (RPT), volume sistólico (VS), débito cardíaco (DC) e frequência cardíaca (FC) foram medidos por fotopletismografia infravermelha digital por cinco minutos basais e durante as sessões de EMI. Anova de uma via e o teste t de Student para dados pareados foram usados para analisar a resposta hemodinâmica e os valores delta entre as sessões. O tamanho do efeito foi avaliado pelo d de Cohen. Adotou-se nível de significância de 5%. As respostas de PAS (sham: ∆−1±2 vs. 40%: ∆−4±2mmHg, p=0,27), PAD (sham: ∆2±1 vs. 40%: ∆1±2mmHg, p=0,60) e PAM (sham: ∆2±1 vs. 40%: ∆0±2mmHg, p=0,28) foram semelhantes entre as sessões. Os aumentos da FC foram maiores na sessão de EMI 40% do que nas sessões sham (sham: ∆9±2 vs. 40%: ∆3±2bpm, p=0,001). O VS diminuiu exclusivamente durante a sessão sham mas a resposta foi semelhante entre as sessões (sham: ∆−2±2 vs. EMI 40%: ∆−6±2ml, p=0,13). Ambas as sessões não causaram alteração nas variáveis PAS, PAD, PAM, DC e RPT, mas notamos um aumento maior da FC na sessão EMI 40%. Apenas a sessão sham reduziu o VS.

2.
Arq. gastroenterol ; 58(3): 308-315, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345290

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Liver cirrhosis (LC) causes several musculoskeletal changes. OBJECTIVE: To test the hypothesis that the peripheral and inspiratory muscle endurance are reduced in patients with liver cirrhosis. METHODS: Twenty-one patients with LC (LC group; 61±14 years) and 18 age-matched subjects (control group; 56±17 years) had accepted to participate in this cross-sectional observational study. To assess peripheral muscle endurance, all volunteers performed a rhythmic handgrip exercise at 45% of their maximum voluntary contraction. A metronome was used to control the contraction-relaxation cycles at 60/min. The inspiratory muscle endurance was assessed using PowerBreath®. Participants underwent inspiratory muscle exercise at 60% of their maximal inspiratory muscle strength. The time until failure characterized the muscle endurance for both handgrip and inspiratory muscle exercises. Additionally, the quality of life of the participants was assessed. RESULTS: The muscle endurance was lower in the LC group when compared to the control group for both handgrip (67 vs 130 s, P<0.001) and inspiratory muscle exercises (40 vs 114 s, P<0.001). The peripheral muscle endurance was directly correlated with the total quality of life score (r=0.439, P=0.01) and to the following domains: fatigue (r=0.378 e P=0.030), activity (r=0.583, P=0.001), systemic symptoms (r=0.316, P=0.073) and preoccupation (r=0.370, P=0.034). The inspiratory muscle endurance was inversely correlated with the total quality of life score (r=0.573, P=0.001) and the following domains: fatigue (r=0.503, P=0.002), activity (r=0.464, P=0.004), systemic symptoms (r=0.472, P=0.004), abdominal symptoms (r=0.461, P=0.005), emotional function (r=0.387, P=0.02) and preoccupation (r=0.519, P=0.001). CONCLUSION: Both peripheral and inspiratory muscle endurance were lower in LC patients when compared to the control group.


RESUMO CONTEXTO: A cirrose hepática (CH) causa várias alterações musculoesqueléticas. OBJETIVO: Testar a hipótese de que as resistências dos músculos periféricos e inspiratórios estão reduzidas em pacientes com CH. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com CH (grupo CH; 61±14 anos) e 18 indivíduos pareados por idade (grupo controle; 56±17 anos) aceitaram participar deste estudo observacional transversal. Para avaliar a resistência muscular periférica, todos os voluntários realizaram um exercício de preensão manual rítmica a 45% de sua contração voluntária máxima. Um metrônomo foi usado para controlar os ciclos de contração-relaxamento a 60/min. A resistência muscular inspiratória foi avaliada com o PowerBreath®. Os participantes foram submetidos a exercícios musculares inspiratórios a 60% de sua força muscular inspiratória máxima. O tempo até a falha caracterizou a resistência muscular para os exercícios de preensão manual e de músculos inspiratórios. Além disso, foi avaliada a qualidade de vida dos participantes. RESULTADOS: A resistência muscular foi menor no grupo CH quando comparada ao grupo controle tanto para os exercícios de preensão manual (67 vs 130 s, P<0,001) quanto para os músculos inspiratórios (40 vs 114 s, P<0,001). A resistência muscular periférica foi diretamente correlacionada com o escore total de qualidade de vida (r=0,439, P=0,01) e com os seguintes domínios: fadiga (r=0,030, P=0,378), atividade (r=0,378 e P=0,030), sintomas sistêmicos (r=0,316, P=0,073) e preocupação (r=0,370, P=0,034). A resistência muscular inspiratória foi inversamente correlacionada com o escore total de qualidade de vida (r=0,573, P=0,001) e com os seguintes domínios: fadiga (r=0,503, P=0,002), atividade (r=0,464, P=0,004), sintomas sistêmicos (r=0,472, P=0,004), sintomas abdominais (r=0,461, P=0,005), função emocional (r=0,387, P=0,02) e preocupação (r=0,519, P=0,001). CONCLUSÃO: As resistências musculares periférica e inspiratória foram menores nos pacientes com CH quando comparados ao grupo controle.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Qualidade de Vida , Força da Mão , Músculos Respiratórios , Estudos Transversais , Tolerância ao Exercício , Dispneia , Cirrose Hepática , Pessoa de Meia-Idade
3.
Motriz (Online) ; 25(3): e101948, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040643

RESUMO

Aim: The hypothesis that higher levels of anxiety promote greater blood pressure (BP) responses during physical exercise is tested. The hypothesis that metaborreflex response is increased in an anxious individual is tested as well. Methods: There were 43 volunteers divided by anxiety level: 12 volunteers with mild, moderate and severe symptoms (anxious-group) and 31 volunteers with a minimum level of anxiety (control-group). Arterial BP, heart rate, and forearm blood flow were measured simultaneously during handgrip exercise and post-exercise ischemia, and forearm vascular resistance (FVR) was calculated. Results: Anxious group present higher systolic, diastolic and mean BP at rest when compared with control group (130±11 vs. 122±12 mmHg, p=0.048; 70±6 vs. 65±8 mmHg, p=0.033; 90±7 vs. 84±9 mmHg, p=0.033, respectively) and higher response of systolic, diastolic and mean BP and FVR during exercise when compared with control group (20±9 vs. 13±7 mmHg, p=0.009; 17±8 vs. 11±6 mmHg, p=0.006; 18±8 vs. 11±6 mmHg, p=0.005; and 0±13 vs. -7±9 units, p=0,003, respectively). During post-exercise ischemia, the anxious group also present higher response of diastolic BP, mean BP and FVR when compared with a control group (11±12 vs. 3±4 mmHg, p=0,001, 10±8 vs. 3±5 mmHg, p=0,002; 9±11 vs. -2± 8 units, p=0,03, respectively). Conclusion: Anxious individuals present higher BP responses during physical exercise when compared with those with minimal anxiety symptoms. This increased response may be explained, in part, by increased peripheral vascular resistance due to the greater metaborreflex response.(AU)


Assuntos
Humanos , Ansiedade , Resistência Vascular/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Hipertensão/etiologia
4.
HU rev ; 45(3): 270-275, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1049309

RESUMO

Introdução: Hipertensos resistentes apresentam pior qualidade de vida relacionada à saúde em relação aos pacientes com hipertensão arterial sistêmica. A prática regular de exercícios físicos melhora essa qualidade de vida de pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Assim, é possível que a atividade física melhore a qualidade de vida relacionada à saúde dos hipertensos resistentes. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática regular de atividade física na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com hipertensão arterial resistente. Material e Métodos: Foram avaliados 38 pacientes, de ambos os gêneros, diagnosticados com hipertensão arterial resistente, divididos nos grupos ativo (n=19, 64±7 anos) e sedentário (n=19, 56±10 anos). Foi considerado fisicamente ativo o paciente que praticava exercício físico por pelo menos três vezes por semana, com duração mínima de duas horas semanais, por período superior a quatro meses. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes, com nível de significância de p<0,05. Resultados: A qualidade de vida relacionada à saúde foi significativamente maior no grupo Ativo em relação ao grupo Sedentário para os domínios capacidade funcional (69±25 vs. 44±22 pontos, p<0,01), dor (66±23 vs. 49±22 pontos, p=0,03), estado geral de saúde (61±16 vs. 52±9 pontos, p=0,03), vitalidade (69±20 vs. 43±22 pontos, p<0,01), limitação por aspectos físicos (75±38 vs. 40±34 pontos, p<0,01) e saúde mental (76±24 vs. 53±26 pontos, p=0,01), respectivamente. Os grupos Ativo e Sedentário foram semelhantes para os domínios aspectos sociais (74±24 vs. 68±28 pontos, p=0,54) e limitação por aspectos emocionais (63±38 vs. 40±36 pontos, p=0,07), respectivamente. Conclusão: A prática regular de atividade física parece melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde de hipertensos resistentes.


Introduction: Resistant hypertensive patients have worse health-related quality of life than patients with systemic arterial hypertension. Regular exercise improves this quality of life of patients with systemic arterial hypertension. Thus, it is possible that physical activity increases the health-related quality of life of resistant hypertensive patients. Objective: To test the hypothesis that regular physical activity improves the health-related quality of life of patients with resistant hypertension. Material and methods: Were evaluated 38 patients, male and famale, diagnosed with resistant hypertension, divided into Active (n=19, 64±7 years old) and Sedentary (n=19, 56±10 years old) groups. The patient who was physically active for at least three times a week, with a minimum duration of two hours per week for more than four months, was considered physically active. And, considered sedentary, the patient who had not practiced exercise regularly for at least six months. Student's t test for independent samples was used and considered significant p <0.05. Results: Health-related quality of life was significantly higher in the Active group compared to the Sedentary group for the domains functional capacity (69±25 vs. 44±22 points, p<0.01), pain (66±23 vs. 49±22 points, p=0.03), general health (61±16 vs. 52±9 points, p=0.03), vitality (69±20 vs. 43±22 points, p<0.01), limitation by physical aspects (75±38 vs. 40±34 points, p<0.01) and mental health (76±24 vs. 53±26 points, p=0.01), respectively. And, the Active and Sedentary groups were similar for the domains social aspects (74±24 vs. 68±28 points, p=0.54) and limitation by emotional aspects (63±38 vs. 40±36 points, p=0.07), respectively. Conclusion: Regular physical activity improves the health-related quality of life of patients with resistant hypertension.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pacientes , Qualidade de Vida , Organização Mundial da Saúde , Exercício Físico , Saúde , Doença Crônica , Hipertensão , Atividade Motora
5.
HU rev ; 45(2): 113-114, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1048120

RESUMO

No processo de reabilitação de um paciente devem ser enfatizadas estratégias de avaliação, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças com objetivo de manter e restaurar a função física, social, emocional e laboral, com consequente melhora na qualidade de vida.1 Neste contexto, a Unidade de Reabilitação do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HU-UFJF/EBSERH), que tem abrangência nas áreas hospitalar e ambulatorial, engloba equipe multiprofissional composta por fisioterapeutas, profissional de educação física, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.O objetivo principal é manter, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), um padrão de qualidade de excelência que foi construído ao longo de anos de integração entre assistência, ensino e pesquisa, com base no modelo de atendimentos individualizados em sua maior parte, e em grupos para casos específicos. A importância deste trabalho para a Rede de Atenção à Saúde que compreende Juiz de Fora e região pode ser ilustrada com alguns indicadores. Na fisioterapia, enquanto o número de sessões ambulatoriais realizadas no período de 2016 a 2018 pelo SUS no município reduziu 10%, o HU-UFJF/EBSERH elevou o número de atendimentos em mais de 140%, alcançando cerca de 2.500 sessões mensais, realizadas por 14 subespecialidades distintas, que beneficiam em média 600 pacientes por mês. Na internação são aproximadamente 970 sessões mensais nas enfermarias clínica, cirúrgica, pediátrica e terapia intensiva. Na fonoaudiologia, além das cerca de 130 consultas e atendimento contínuo a pacientes internados, mensalmentesãorealizados cerca de 90 exames, dos quais alguns exclusivos ao SUS na região, como potenciais evocados auditivos de curta latência e vectoeletronistagmografia.Complementam as atividades de reabilitação da Unidade, cerca de 150 atendimentos mensais realizados por profissionais de educação física e terapia ocupacional. Um dos programas mais recentes na Unidade é o de Atividade Física em Saúde que tem como objetivo avaliar, orientar e treinar fisicamente os usuários de diferentes ambulatórios do HU-UFJF/EBSERH. Apesar de recente, já foi possível observar resultados positivos nas condições físicas e mentais desses usuários após poucos meses de treinamento físico. Além da área assistencial, a Unidade de Reabilitação do HU-UFJF/EBSERH possui ampla atuação em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Especificamente no ensino, as Unidades Santa Catarina e Dom Bosco são cenários de prática para os alunos dos cursos de fisioterapia e educação física. Adicionalmente, via programas de residência intitulados Multiprofissional em Saúde do Adulto e Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar, profissionais da área da saúde são capacitados na Unidade. O atendimento à população da cidade de Juiz de Fora e região é complementado pela atuação de alunos, professores e profissionais em projetos de extensão e de treinamento profissional que englobam atividades com lactentes com risco para alterações no desenvolvimento, pacientes com doenças pulmonares, idosos, pacientes em hemodiálise, pacientes cirróticos, entre outros. Uma das atividades que apresentou maior avanço na Unidade de Reabilitação foi a de pesquisa por meio do desenvolvimento de projetos de doutorado, mestrado, iniciação científica e trabalho de conclusão de curso. Considerando que uma das políticas desta Unidade é o incentivo a qualificação, vários profissionais também estão participando ativamente deste processo. Algumas evidências científicas produzidas já foram inseridas no serviço, sendo que esta aplicação clínica representa um dos grandes objetivos dos projetos de pesquisa. Um dos exemplos foi a criação do serviço de fisioterapia para os pacientes em hemodiálise no HU-UFJF/EBSERH em 2018. Resultados de estudos prévios conduzidos desde 2005 nesta linha de pesquisa proporcionaram a implementação do atendimento fisioterapêutico durante as sessões de hemodiálise, sendo que o HU-UFJF/EBSERH é um dos poucos hospitais do Brasil a oferecer este programa.2,3 De forma similar, após realização de projetos de pesquisa sobre os efeitos do exercício físico em pacientes com cirrose, foi iniciado um programa assistencial de treinamento físico para esses pacientes.4 Esses dois exemplos demonstram que somada a publicação de manuscritos, muitas vezes internacionais, os resultados científicos são transformados e devolvidos para a sociedade.De fato, a realização de projetos científicos faz parte fundamental da Unidade de Reabilitação do HU-UFJF/EBSERH. Por meio da infraestrutura física, dos recursos humanos, apoio financeiro da própria instituição e de órgãos de fomento, dezenas de pesquisas científicas são realizadas anualmente. Essa característica agrega aos serviços potencialidade, real e futura, de inovação técnica e de conhecimento. E, paralelamente, muitas destas pesquisas servem como base para os trabalhos de conclusão dos graduandos e pós-graduandos, caracterizando a ciência como formadora de pessoas qualificadas para atuarem no mercado de trabalho.Mesmo com todos os desafios inerentes ao SUS,5 pelo exposto é possível entender que a Unidade de Reabilitação do HU-UFJF/EBSERH vem conseguindo integrar as vertentes do ensino, pesquisa e extensão com a assistência de excelência, o que fortalece sobremaneira o cuidado prestado aos usuários e, sem dúvida, promove a melhora da qualidade de vida destas pessoas.


Assuntos
Humanos , Reabilitação , Projetos de Pesquisa , Sistema Único de Saúde , Exercício Físico , Especialidade de Fisioterapia , Fisioterapeutas , Hospitais Universitários
6.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 25(3): 345-351, jul.-set. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-975331

RESUMO

RESUMO A disfunção do sistema nervoso autônomo tem papel importante na fisiopatologia de diversas doenças. Uma possível maneira de melhorar o controle autonômico é o treinamento muscular inspiratório (TMI), sendo o objetivo deste estudo revisar sistematicamente a literatura disponível sobre os efeitos desta modalidade. Dois revisores buscaram ensaios clínicos controlados e randomizados nas bases de dados MEDLINE, PEDro, SciELO e LILACS, avaliando também sua qualidade metodológica (escala de PEDro). Foram encontrados 181 artigos e, após verificar os critérios de elegibilidade, foram incluídos quatro pesquisas que avaliaram o efeito do TMI sobre o controle autonômico de participantes com fatores de risco para doenças cardiovasculares, por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e dos níveis plasmáticos de noradrenalina. O TMI melhorou o controle autonômico em três estudos, reduzindo a atividade nervosa simpática (níveis plasmáticos de noradrenalina; LF u.n. - VFC) e aumentando a atividade nervosa vagal (HF u.n. - VFC). Conclui-se que o TMI parece ser uma alternativa terapêutica para melhorar o controle autonômico.


RESUMEN La disfunción del sistema nervioso autonómico tiene el papel importante en la fisiopatología de diversas enfermedades. Una posible manera de mejorar el control autonómico es el entrenamiento muscular inspiratorio (TMI), siendo el objetivo del presente estudio revisar sistemáticamente la literatura disponible sobre los efectos de esta modalidad de entrenamiento sobre la función autonómica. Ha sido realizada la búsqueda por ensayos clínicos controlados y aleatorizados en las bases de datos MEDLINE, PEDro, SciELO y LILACS por dos revisores independientes, que también han evaluado la cualidad metodológica (escala de PEDro). Han sido encontrados 181 artículos y, después de certificar los criterios de elegibilidad, han sido incluidos cuatro estudios. Los estudios que han sido incluidos han presentado buena cualidad metodológica y han evaluado el efecto del TMI sobre el control autonómico de los participantes con factores de riesgo para las enfermedades cardiovasculares. El control autonómico ha sido evaluado por el análisis de la variabilidad de la frecuencia cardíaca (VFC) y por medio de los niveles plasmáticos de noradrenalina. El TMI ha mejorado el control autonómico en tres estudios, reduciendo la actividad nerviosa simpática (los niveles plasmáticos de noradrenalina; LF u.n. - VFC) e incrementando la actividad nerviosa vagal (HF u.n. - VFC). Se concluye que el TMI parece ser alternativa terapéutica para mejorar el control autonómico.


ABSTRACT The autonomic nervous system dysfunction has an important role on the physiopathology of some diseases. A possible option to improve the autonomic control is the inspiratory muscle training (IMT). The aim of this study was to systematically review the available literature about the effects of this training modality on autonomic control. A search was performed for controlled and randomized clinical trials on database MEDLINE, PEDro, SciELO and LILACS by two independent reviewers, who also evaluated the methodologic quality (PEDro scale). 181 articles were found and, after elegibility criteria analysis, four studies were included. The included studies showed good methodological quality and assessed the effect of IMT on the autonomic control of participants with risk factors for cardiovascular disease. The autonomic control was evaluated by heart rate variability (HRV) analysis and by noradrenaline plasma levels. The IMT improved autonomic control in 3 studies, reducing the sympathetic nervous system (noradrenaline plasma levels; LF nu - HRV) and increasing the vagal nervous system (HF un - HRV). It is concluded that IMT may be a therapeutic alternative to improve the autonomic control.

7.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-916574

RESUMO

Atualmente, os benefícios da reabilitação cardíaca baseada em exercícios para pacientes após IAM são indiscutíveis a longo prazo. Porém, as sessões de exercício físico aumentam acentuadamente o risco de eventos cardiovasculares através dos mecanismos cardíacos, autonômicos, inflamatórios e vasculares. Portanto, conhecer os aspectos relacionados à fisiopatologia, fisiologia do exercício, avaliação, prescrição do exercício e monitorização dos pacientes pós-IAM, recomendados pelas principais diretrizes de tratamento da doença, é de suma importância. Entre as maneiras de reduzir os riscos durante o exercício físico, destaca-se a estratificação de risco do paciente através da anamnese e teste de esforço físico. Além disso, é indicada a prescrição de exercício físico adequada durante as diferentes fases de reabilitação cardíaca, aumentando a intensidade e volume progressivamente com a evolução clínica do paciente. Também é importante a monitorização dos sinais vitais, da percepção de esforço, de possíveis arritmias e isquemias cardíacas, dependendo da fase da reabilitação cardíaca. Com essas medidas, os números de eventos cardíacos fatais e não-fatais indicam que a reabilitação cardíaca baseada em exercícios é considerada segura, desde que sejam seguidas as indicações e contraindicações relativas e absolutas para a prática de exercício físico em indivíduos pós-IAM


he long-term benefits of exercise-based cardiac rehabilitation for AMI patients are now indisputable. However, physical exercise sessions markedly increase the risk of cardiovascular events through cardiac, autonomic, inflammatory and vascular mechanisms. Therefore, it is important to recognize the aspects related to the pathophysiology, exercise physiology, evaluation, exercise prescription and monitoring of post-AMI patients, as recommended by the main guidelines for the treatment of the disease. Among the ways to reduce the risks during physical exercise, we highlight risk stratification of the patient through anamnesis and the physical exercise test. Prescription of adequate physical exercise during the different phases of cardiac rehabilitation is also indicated, progressively increasing the intensity and volume according to the clinical evolution of the patient. It is also important to monitor the vital signs, perceived exertion, and possible cardiac ischemias and arrhythmias, depending on the phase of cardiac rehabilitation. With these measures, the numbers of fatal and nonfatal cardiac events indicate that exercise-based cardiac rehabilitation is considered safe, provided the relative and absolute indications and contraindications to the practice of physical exercise in post-AMI patients are followed


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Exercício Físico , Reabilitação Cardíaca/métodos , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Alta do Paciente , Pacientes , Fatores de Risco , Guias como Assunto/normas , Teste de Esforço/métodos , Frequência Cardíaca , Anamnese/métodos , Revascularização Miocárdica
8.
Arq. bras. cardiol ; 110(2): 166-174, Feb. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888024

RESUMO

Abstract Background: Individuals with a family history of systemic arterial hypertension (FHSAH) and / or prehypertension have a higher risk of developing this pathology. Objective: To evaluate the autonomic and vascular functions of prehypertensive patients with FHSAH. Methods: Twenty-five young volunteers with FHSAH, 14 normotensive and 11 prehypertensive subjects were submitted to vascular function evaluation by forearm vascular conductance(VC) during resting and reactive hyperemia (Hokanson®) and cardiac and peripheral autonomic modulation, quantified, respectively, by spectral analysis of heart rate (ECG) and systolic blood pressure (SBP) (FinometerPRO®). The transfer function analysis was used to measure the gain and response time of baroreflex. The statistical significance adopted was p ≤ 0.05. Results: Pre-hypertensive individuals, in relation to normotensive individuals, have higher VC both at rest (3.48 ± 1.26 vs. 2.67 ± 0.72 units, p = 0.05) and peak reactive hyperemia (25, 02 ± 8.18 vs. 18.66 ± 6.07 units, p = 0.04). The indices of cardiac autonomic modulation were similar between the groups. However, in the peripheral autonomic modulation, greater variability was observed in prehypertensive patients compared to normotensive individuals (9.4 [4.9-12.7] vs. 18.3 [14.8-26.7] mmHg2; p < 0.01) and higher spectral components of very low (6.9 [2.0-11.1] vs. 13.5 [10.7-22.4] mmHg2, p = 0.01) and low frequencies (1.7 [1.0-3.0] vs. 3.0 [2.0-4.0] mmHg2, p = 0.04) of SBP. Additionally, we observed a lower gain of baroreflex control in prehypertensive patients compared to normotensive patients (12.16 ± 4.18 vs. 18.23 ± 7.11 ms/mmHg, p = 0.03), but similar delay time (-1.55 ± 0.66 vs. -1.58 ± 0.72 s, p = 0.90). Conclusion: Prehypertensive patients with FHSAH have autonomic dysfunction and increased vascular conductance when compared to normotensive patients with the same risk factor.


Resumo Fundamento: Indivíduos com histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica (HFHAS) e/ou pré-hipertensão apresentam maior risco de desenvolver essa patologia. Objetivo: Avaliar as funções autonômica e vascular de pré-hipertensos com HFHAS. Métodos: Vinte e cinco voluntários jovens com HFHAS, sendo 14 normotensos e 11 pré-hipertensos foram submetidos à avaliação da função vascular, por meio da condutância vascular do antebraço (CV) durante repouso e hiperemia reativa (Hokanson®), e da modulação autonômica cardíaca e periférica, quantificada, respectivamente, por meio da análise espectral da frequência cardíaca (ECG) e da pressão arterial sistólica (PAS) (FinometerPRO®). A análise da função de transferência foi utilizada para mensurar o ganho e o tempo de resposta do barorreflexo. A significância estatística adotada foi p ≤ 0,05. Resultados: Pré-hipertensos, em relação aos normotensos, tem maior CV tanto em repouso (3,48 ± 1,26 vs. 2,67 ± 0,72 unidades; p = 0,05) quanto no pico hiperemia reativa (25,02 ± 8,18 vs. 18,66 ± 6,07 unidades; p = 0,04). Os índices da modulação autonômica cardíaca foram semelhantes entre os grupos. Entretanto, na modulação autonômica periférica, foi observado, nos pré-hipertensos em relação aos normotensos, maior variabilidade (9,4 [4,9-12,7] vs. 18,3 [14,8-26,7] mmHg2; p < 0,01) e maiores componentes espectrais de muito baixa (6,9 [2,0-11,1] vs. 13,5 [10,7-22,4] mmHg2; p = 0,01) e baixa frequências (1,7 [1,0-3,0] vs. 3,0 [2,0-4,0] mmHg2; p = 0,04) da PAS. Adicionalmente, observamos menor ganho do controle barorreflexo nos pré-hipertensos em relação aos normotensos (12,16 ± 4,18 vs. 18,23 ± 7,11 ms/mmHg; p = 0,03), porém, tempo de retardo semelhante (-1,55 ± 0,66 vs. -1,58 ± 0.72 s; p = 0,90). Conclusão: Pré-hipertensos com HFHAS tem disfunção autonômica e condutância vascular aumentada quando comparados a normotensos com o mesmo fator de risco.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Sistema Nervoso Autônomo/fisiologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Doença Arterial Periférica/fisiopatologia , Pré-Hipertensão/fisiopatologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Hipertensão/genética , Resistência Vascular/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Fatores de Risco , Hipertensão/fisiopatologia
9.
Arq. bras. cardiol ; 109(2): 110-116, Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887916

RESUMO

Abstract Background: A family history of hypertension is associated with vascular and autonomic abnormalities, as well as an impaired neurohemodynamic response to exercise. Objective: To test the hypothesis that normotensive individuals with a family history of hypertension present an impaired peripheral vascular resistance response to exercise. Methods: The study included 37 normotensive volunteers of both sexes who were sedentary, eutrophic, and nonsmokers, comprising 23 with (FH+; 24 ± 3 years) and 14 without (FH-; 27 ± 5 years) a family history of hypertension. Blood pressure, heart rate (DIXTAL®), forearm blood flow (Hokanson®), and peripheral vascular resistance were simultaneously measured for 3 minutes during rest and, subsequently, for 3 minutes during an isometric exercise at 30% of maximal voluntary contraction (Jamar®). Results: At rest, the FH+ and FH- groups present similar mean blood pressure (83 ± 7 versus 83 ± 5 mmHg, p = 0.96), heart rate (69 ± 8 bpm versus 66 ± 7 bpm, p = 0.18), forearm blood flow (3 ± 1 mL/min/100 mL versus 2.7 ± 1 mL/min/100 mL, p = 0.16), and peripheral vascular resistance (30 ± 9 units versus 34±9 units, p = 0.21), respectively. Both groups showed a significant and similar increase in mean blood pressure (∆ = 15 ± 7 mmHg versus 14 ± 7 mmHg, p = 0.86), heart rate (∆ = 12 ± 8 bpm versus 13 ± 7 bpm, p = 0.86), and forearm blood flow (∆ = 0.8 ± 1.2 mL/min/100 mL versus 1.4 ± 1.1 mL/min/100 mL, p = 0.25), respectively, during exercise. However, individuals in the FH+ group showed no reduction in peripheral vascular resistance during exercise, which was observed in the FH- group (∆ = -0.4 ± 8.6 units versus -7.2 ± 6.3 units, p = 0.03). Conclusion: Normotensive individuals with a family history of hypertension present an impaired peripheral vascular resistance response to exercise.


Resumo Fundamento: O histórico familiar para hipertensão arterial está relacionado a anormalidades vasculares e autonômicas, bem como disfunções no comportamento neuro-hemodinâmico durante o exercício físico. Objetivo: Testar a hipótese de que indivíduos normotensos com histórico familiar de hipertensão arterial apresentam resposta prejudicada da resistência vascular periférica durante o exercício físico. Métodos: Foram avaliados 37 normotensos de ambos os sexos, sedentários, eutróficos e não tabagistas, sendo 23 com histórico familiar positivo (HF+, 24 ± 3 anos) e 14 com histórico familiar negativo (HF-, 27 ± 5 anos) para hipertensão arterial. Foram identificados pressão arterial, frequência cardíaca (DIXTAL®), fluxo sanguíneo muscular do antebraço e resistência vascular periférica local (Hokanson®) por 3 minutos durante o repouso e, em seguida, 3 minutos durante exercício isométrico de preensão palmar a 30% da contração voluntária máxima (Jamar®). Resultados: Em repouso, os grupos HF+ e HF- apresentaram valores semelhantes de pressão arterial média (83 ± 7 mmHg versus 83 ± 5 mmHg, p = 0,96), frequência cardíaca (69 ± 8 bpm versus 66 ± 7 bpm, p = 0,18), fluxo sanguíneo muscular (3 ± 1 mL/min/199 mL versus 2,7 ± 1 mL/min/100 mL, p = 0,16) e resistência vascular periférica (30 ± 9 unidades versus 34 ± 9 unidades, p = 0,21), respectivamente. Durante o exercício, HF+ e HF- mostraram aumento significativo e semelhante da pressão arterial média (∆ = 15 ± 7 mmHg versus 14 ± 7 mmHg, p = 0,86), frequência cardíaca (∆ = 12 ± 8 bpm versus 13 ± 7 bpm, p = 0,86) e fluxo sanguíneo muscular (∆ = 0,8 ± 1,2 mL/min/100 mL versus 1,4 ± 1,1 mL/min/100 mL, p = 0,25), respectivamente. Entretanto, no grupo HF+ não houve redução significativa da resistência vascular periférica durante o exercício, fato que ocorreu no grupo HF- (∆ = -0,4 ± 8,6 unidades versus -7,2 ± 6,3 unidades, p = 0,03). Conclusão: Indivíduos normotensos com histórico familiar de hipertensão arterial apresentam resposta prejudicada da resistência vascular periférica durante o exercício físico.

10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(7): 750-757, 10/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-726262

RESUMO

Objetivo Testar a hipótese de que mulheres com hipotireoidismo subclínico (HSC) possuem condutância vascular do antebraço (CVA) prejudicados durante estresse mental. Sujeitos e métodos Foram avaliadas 20 mulheres com HSC e 21 eutireoidianas (Grupo Controle), pareadas por idade (p = 0,699) e índice de massa corporal (p = 0,462). O fluxo sanguíneo muscular (FSM), avaliado pela pletismografia de oclusão venosa, e a pressão arterial, medida pelo Dixtal2023, foram registrados simultaneamente durante 3 minutos de basal, seguidos de 3 minutos de estresse mental. A CVA foi calculada pela divisão do FSM pela pressão arterial média. Foi adotada significância de p < 0,05. Resultados O grupo HSC apresentou maior concentração do hormônio tireoestimulante (7,57 ± 3,17 vs. 2,10 ± 0,88 mU/L, p < 0,001). No basal, os grupos HSC e Controle foram semelhantes respectivamente para FSM (2,50 ± 0,79 vs. 2,55 ± 0,71 mL/min/100 mL, p = 0,905) e CVA (2,80 ± 0,90 vs. 2,92 ± 0,88 unidades, p = 0,952). Durante todo o estresse mental, os grupos HSC e Controle aumentaram significativamente o FSM (efeito tempo, p < 0,001) e CVA (efeito tempo, p < 0,001) em relação ao basal. Porém, essas variáveis foram significativamente menores no grupo HSC durante o primeiro (FSM: 3,66 ± 0,96 vs. 4,66 ± 1,61 mL/ min/100 mL, p = 0,018; CVA: 3,95 ± 1,08 vs. 5,19 ± 1,96 unidades, p = 0,010) e segundo (FSM: 3,55 ± 1,01 vs. 4,62 ± 2,27 mL/min/100 mL, p = 0,018; CVA: 3,75 ± 1,07 vs. 4,92 ± 2,37 unidades, p = 0,020) minutos do teste de estresse mental. Conclusão Mulheres com HSC possuem comportamento vasodilatador prejudicado durante o estresse mental. .


Objective To test the hypothesis that women with subclinical hypothyroidism (SH) have forearm vascular conductance (FVC) impaired during mental stress. Subjects and methods We evaluated 20 women with SH and 21 euthyroid (Control group), matched for age (p = 0.699) and body mass index (p = 0.462). Muscle blood flow (MBF) was assessed by venous occlusion plethysmography and blood pressure by Dixtal2023. Both variables were recorded simultaneously for 3 minutes of baseline followed by 3 minutes of mental stress. The FVC was calculated by dividing MBF by mean arterial pressure. Significant differences were assumed at p < 0.05. Results The SH group had higher concentrations of thyroid stimulating hormone (7.57 ± 3.17 vs. 2.10 ± 0,88 mU/L, p < 0.001). At baseline, the SH and control groups were similar for MBF (2.50 ± 0.79 vs. 2.55 ± 0,71 mL/ min/100 mL, p = 0.905, respectively) and FVC (2.80 ± 0.90 vs. 2.92 ± 0.88 units, p = 0.952, respectively). Throughout the mental stress test the SH and Control groups increased the MBF (time effect, p < 0.001) and FVC (time effect, p < 0.001) compared to baseline protocol. However, these variables were lower in SH group during the first (MBF: 3.66 ± 0.96 vs. 4.66 ± 1,61 mL/min/100 mL, p = 0.018, FVC: 3.95 ± 1.08 vs. 5.19 ± 1,96 units, p = 0.010) and second (MBF: 3.55 ± 1.01 vs. 4.62 ± 2,27 mL/min/100 ml, p = 0.018; FVC: 3.75 ± 1.07 vs. 4.92 ± 2,37 units, p = 0.020) minutes of mental stress test. Conclusion Women with SH have reduced muscle vasodilatatory response during mental stress. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Hipotireoidismo/fisiopatologia , Músculo Esquelético/irrigação sanguínea , Estresse Psicológico/fisiopatologia , Vasodilatação/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Pressão Sanguínea/fisiologia , Estudos de Casos e Controles , Antebraço , Hemodinâmica , Frequência Cardíaca/fisiologia , Tireotropina/sangue , Tiroxina/sangue
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 21(1 Supl. A): 3-6, jan.-mar. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-589410

RESUMO

A obesidade é uma doença multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo corporal. Alterações fisiopatológicas associadas e/ou decorrentes ao aumento do tecido adiposo corporal, como aumento nas propriedades inflamatórias, disfunção endotelial e alterações do sistema nervoso autossômico promovem a instalação adicional de fatores de risco cardiovascular. De fato, esse cenário representa impacto negativo sobre a saúde cardiovascular e, consequentemente, na expectativa de vida. Por outro lado, a prática regular de exercício físico tem sido prescrita como medida não farmacológica para prevenção e tratamento da obesidade. Assim, o objetivo desse artigo foi realizar uma revião de literatura sobre os defeitos do treinamento físico nas propriedades inflamatórias, função endotelial e controle autossômico de pessoas obesas. O treinamento físico não só reduz o peso corporal, como também diminui as concentrações plasmáticas de propriedades pré-inflamatórias, aumenta os níveis de adiponectina, mehora a função endotelial, diminui a hiperatividade simpática e aumenta o tônus parassimpáticos. Porém, para que todos esses efeitos sejam obtidos, o treinamento físico deve ser realizado de forma adequada e com orientação e prescrição de especialistas.


Assuntos
Humanos , Sistema Nervoso Autônomo , Endotélio , Exercício Físico/fisiologia , Obesidade/fisiopatologia , Tecido Adiposo/anormalidades
12.
São Paulo; s.n; 2010. [120] p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-579247

RESUMO

Introdução: O infarto agudo do miocárdio está associado à hiperativação simpática e diminuição do fluxo sanguíneo muscular (FSM). Por outro lado, tem sido documentado que o treinamento físico promove importantes adaptações autonômicas e vasculares no indivíduo. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que o treinamento físico diminuiria a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e aumentaria o FSM em repouso e durante o exercício físico em pacientes com Síndrome Isquêmica Miocárdica Instável (SIMI). MÉTODOS: Foram incluídos no estudo, 63 pacientes internados na Unidade Clínica de Coronariopatia Aguda diagnosticados com SIMI. Um mês após o evento isquêmico, 51 pacientes continuaram o seguimento e foram alocados, consecutivamente, em 2 grupos: treinamento físico (SIMI-TF, n=25, 54±1 anos), e sedentário (SIMI-Sed, n=26, 52±2 anos). Ao final do estudo, 14 pacientes do grupo SIMI-TF e 20 pacientes do grupo SIMI-Sed finalizaram o protocolo experimental. Esses pacientes foram comparados a um grupo controle saudável (n=13, 49±1anos). A ANSM foi medida pela técnica de microneurografia. O FSM foi avaliado por pletismografia de oclusão venosa, a pressão arterial (PA) foi medida pelo método oscilométrico indireto e a frequência cardíaca pelo eletrocardiograma. Todas as avaliações foram realizadas no basal, durante a fase de internação hospitalar e, no basal e durante 3 minutos de exercício físico de preensão de mãos (30% da contração voluntária máxima) no período de seguimento do estudo (1º., 3º.e 7º. mês após o evento isquêmico). O treinamento físico foi realizado em cicloergômetro, 3 vezes por semana, durante 6 meses. RESULTADOS: Durante a fase de internação hospitalar, a ANSM basal foi significativamente maior (65±2 vs. 32±2 disparos/100batimentos, p<0,001) e a condutância vascular no antebraço (CVA= FSM/PAmédia) foi significativamente menor (1,91±0,1 vs. 2,99±0,38 unidades, p<0,001) no grupo SIMI em relação ao grupo Controle. Comportamento semelhante...


Introduction: The myocardial infarction is associated with sympathetic hiperactivation and reduced forearm blood flow (FBF). On the other hand, the exercise training leads to important autonomic and vascular adaptations. The purpose of this study was to test the hypothesis that exercise training would decrease the muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and would increase the FBF at rest and during exercise in patients with acute coronary syndrome (ACS). Methods: Sixty-three patients admitted to the coronary intensive care unit with ACS were studied. One month after ischemic event, 51 patients continued the follow-up study and were allocated consecutively in two groups: exercise training (ACS-ET, n=25, 54±1 years) and sedentary (ACSSed, n=26, 52±2 years). At the end of the study, 14 patients in the group ACS-ET and 20 patients in the group ACS-Sed concluded the experimental protocol. These patients were compared to a control group of healthy subjects (n=13, 49±1 years). The MSNA was measured by microneurography technique. The FBF was measured by venous occlusion plethysmography, the blood pressure (BP) was measured by indirect oscillometric method and the heart rate was measured by electrocardiogram. All measurements were done at rest condition during inpatient phase and at rest condition and during 3 minutes of handgrip exercise (30% of maximum voluntary contraction) during outpatient follow-up (1st, 3rd and 7th months after the ischemic event). The exercise training was performed on a cycle ergometer 3 times per week for 6 months. RESULTS: During inpatient phase, the MSNA at rest was significantly higher (65±2 vs. 32±2 bursts/100heart beats, p<0.001) and forearm vascular conductance (FVC=FBF/mean BP) was significantly lower (1.91±0.1 vs. 2.99±0.38 units, p<0.001) in ACS group when compared to control group. One month after the ischemic event, the MSNA remained significantly higher (64±3 vs. 62±4 vs. 32±2 bursts/100 heart beats, p<0,001) and the FVC...


Assuntos
Exercício Físico , Infarto do Miocárdio , Fluxo Sanguíneo Regional , Sistema Nervoso Simpático
13.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 18(1): 77-86, jan.-mar 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-483559

RESUMO

Dietas ricas em calorias, sódio, gorduras saturadas e trans, a inatividade física e o tabagismo contribuem para o desenvolvimento e o progresso da aterosclerose. Atualmente, há evidências de que modificações do estilo de vida podem retardar o desenvolvimento da doença coronariana e a manifestação da aterosclerose. A terapia nutricional e a prática regular de exercícios são as primeiras condutas a serem recomendadas, por meio de ações clássicas de medicina preventiva aliada à atuação multiprofissional da equipe de saúde que cuida de pacientes em todos os âmbitos: hospitalar, saúde pública e serviços ambulatoriais e privados. Para alcançar esse objetivo, os pacientes devem ser informados sobre a importância da adesão à dieta e a um programa de exercícios, como conduta fundamental na mudança de estilo de vida. Na primeira parte desse artigo serão abordados os benefícios do treinamento físico aeróbico nas dislipidemias e na doença arterial coronariana, considerando inclusive seus possíveis mecanismos de ação, e a orientação de exercício físico para o paciente com doença arterial coronariana. E na segunda parte será abordada a influência da terapia nutricional nos fatores de risco para a doença arterial coronariana.


Assuntos
Humanos , Exercício Físico/fisiologia , Terapia Nutricional/métodos , Qualidade de Vida , Fatores de Risco
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